quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Descontrole

Essa violência cansa. As pessoas estão ficando malucas e parece que não tem como regredir isso. O mundo está de cabeça para baixo. Dá medo de sair de casa, de se envolver com alguém, de trânsito, de tudo. E pensar que tudo é só conseqüência daquilo que nós mesmos escolhemos seguir...

"De dias frios se faz a tristeza do mundo"

O frio sempre acabou comigo. Sempre senti uma tristeza imensa que quando esfria parece que aumenta de tal forma que tem dias que dá falta de ar. Meu humor é totalmente influenciado pelo tempo. Eu já tentei evitar isso muitas vezes, mas ele sempre ganha. A saudade parece aumentar com as nuvens cinzas e o vento que corta o rosto. Tudo parece ainda mais comum, e normal e pesado.
E depois de alguns dias de sol e junto da pessoa certa, parece que esse frio de agora dói ainda mais no peito.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Toda dor do mundo

O tempo anda meio estranho. Chove e faz sol, e chove de novo. E vem aquele cheiro de alguma lembrança distante que por mais que a gente tente se lembrar qual lembrança é, simplesmente não consegue. Eu choro por tudo... Pelo mundo injusto, pela falta das pessoas queridas, porque não tem sorvete na geladeira, por causa do aquecimento global e do sofrimento das pandas e dos pinguis... E tudo aquilo que um dia fez sentido deixa de fazer. E tudo se transforma em um enorme buraco negro que te puxa para dentro e não há mais nada que se possa fazer, senão fechar os olhos e aceitar que as coisas são assim e pronto.

Dúvidas e conselhos!

Como é difícil aconselhar alguém. Conselho não é bom, não é mesmo? Se fosse não se dava. Mas mesmo assim as pessoas insistem em pedir opinião para isso ou para aquilo. Como responder as perguntas que você também gostaria de saber as respostas? Como analisar imparcialmente uma situação, sem colocar sua própria experiência no meio? Cada um sente de um jeito, vê de um jeito, e dá receio opinar o que quer que seja.
Minha amiga me perguntou como se sabe se você ainda ama alguém. Estou pensando na resposta até agora.

Dog *-*

Aqui em casa tem cinco cachorros. Dois deles a minha mãe pegou da rua porque teve dó. Afinal eu moro na frente de um campo, e as pessoas sem noção que só gostam de cachorros até o momento em que eles deixam de ser filhotes, tem o péssimo hábito de abandonar os pobres bichinhos em áreas abertas.
Aí já viu, né? Eles abandonam, minha mãe vê, alimenta os pobres e daí se ninguém pega ela pega.
Minha casa é praticamente um canil, mas é que a gente gosta de cachorro mesmo. Gosta de verdade. Não só enquanto eles são filhotes. E tipo, eu acho que se você não gosta do bicho a ponto de aguentar tudo o que ele traz, além da farra, do carinho, e da cara bonitinha, não pegue cachorro.
Se for para largar em um campo/praça no meio da noite não pegue. Brinque com os cachorros de seu vizinho, de seu amigo, da namorada do irmão, mas não pegue para você. Cachorro é um bicho muito dependente, que tem sentimento sim, e não gosta nem merece ser maltratado.
Tem-se algo que me deixa puta é isso. E por isso, e por ver tanta gente fazendo esse mal aos bichinhos é que resolvi escrever sobre.
Se vocês conhecem alguém que pensa em ter cachorro, ajudem a pessoa a ter noção da responsabilidade que isso traz. Porque de cachorros abandonados as cidades estão cheias.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Precisamos começar refletindo sobre algumas lições que a própria vida nos passa.

Se pudéssemos observar com uma lente de aumento a saúde da sociedade humana, perceberíamos muita dor e sofrimento. Muitos não encontraram oportunidades de moradia, alimento, trabalho. A desigualdade social é uma dura realidade de nossos dias, uma situação de profundo desrespeito á vida.

Será que podemos fazer algo para construir um mundo mais justo, mas cooperativo? A injustiça e desigualdades são tantas que, muitas vezes, é mais cômodo nos sentirmos magoados e revoltados... Mas, de alguma maneira, precisamos aprender que a paz está em nossas mãos: a sociedade do futuro depende de nós! Cabe a cada um de nós cuidarmos da vida, em seu aspecto pessoal, social e planetário.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Foi embora...

Ainda lembro-me do nosso ultimo beijo. Nós nos abraçamos bem apertados como se soubesse o que iria acontecer – você provavelmente sabia. Você me abraçou doce mente, deitou em meu colo olhando bem em meus olhos, e depois me deu um beijo intenso, um beijo como nunca tinha me dado antes, e ao ir embora me abraçou mais uma vez, e bem mais forte. Disse não sei mais quantos tchau, tchau, tchau... E foi embora fumando o seu cigarro. Quando me lembro desta cena, me abalo. Desabo. Vem-me aquela cena: você virando a rua, e, eu te olhando, e você sem olhar para trás. Uns três dias depois... Acontece o que mais eu temia. Você destruiu o meu sonho, disse que não dava mais – tento entender seus motivos, mais não consigo me conformar- comprieender. Sim, você partiu. Mas ao fazer isso, deixou mais do que rastros, partiu mais do que em distância. Você conseguiu sair de perto e estar cada vez mais dentro, partir também meu coração (já deveras fragilizado) de saudades. Daquilo que poderíamos ter feito, da vida que tivemos perto um do outro. Sei que é horrível quando nem sequer se tem alguém para sentir saudades, porém ter alguém e não poder matá-las dói infinito. Não é questão de ter alguém por perto e ter que conquistar. É lutar contra o mundo e perceber como somos grão de areia, afinal. Isso que ainda me sinto grande.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

....

Alguns dizem: "Eu sei pelo que você está passando", mas ninguém sabe. Nem eu sei direito ainda. Tento me recompor, mas falho. Sinto-me sufocar com tamanha saudade. Falta-me ar. Já perdi a conta de quantas noites mal dormidas, de quantas vezes li e reli as coisas tão lindas que você escreveu. Não me importo se começa a escorres lágrimas, porque posso estar triste, mas choro de felicidade por ter você. Afinal, "Nenhum contratempo se compara à alegria que me provocas, e à felicidade que sinto toda vez que penso em ti". Sinto sua falta, meu amor, e muita.

' Apesar dos pesares, eu sempre vou te amar!

Sinto saudade do futuro, saudade do recente passado, saudade do presente. Saudade do teu abraço forte que me diz que tudo vai ficar bem, escondido aí na tua casa enquanto esperamos amanhã para nos ver outra vez.

Não quero imaginar como vou acabar lidando com a distância. Na verdade tem muita coisa que me corrói por dentro sem parar e eu sem perceber. Só que ando mentindo pra mim mesma, achando que de repente tudo pode se ajeitar para nós, assim, num passe de mágica mesmo. Quando no instante seguinte, dou-me conta de que não vai acontecer. Desabo.

Sei que nada disso devia me acontecer, e que é meio egoísta falar assim sendo que você sente (quase) a mesma coisa e me ajuda ao invés de também demonstrar fraqueza. E desde o começo sabia que ia ser assim, sabíamos. Mas só não imaginava que podia sentir tanto. Tudo. Um mundo inteiro de sentimentos multiplicados aqui dentro.

Mas depois de pesar tudo isso, eu me dou conta de que nada doeria tanto se não fosse real. E sei que até pouco tempo atrás preferia viver um mundo fantasioso, ameno. Indiferente, era como me sentia em relação à tudo isso de agora. Não mais. Só depois dessa luz toda, consigo visualizar a prática da vida, em que pude me colocar finalmente vivendo, e não existindo. E afinal, apesar de qualquer coisa, sei que estarás comigo. Obrigada por ter aparecido (e por ter que ir embora) quando eu mais precisava. E apesar do choro, continuo feliz, mantenho-me confiante.

' Eu não Gostaria ...

Eu não gostaria de ter que voltar a ver....
Às vezes a ajuda parece esmola e o sorriso, sarcástico.
Não apresento muita paciência para certas atitudes infantis, sinto vontade de ignorar totalmente e de fingir que nem é comigo ou partir para cima e mostrar tudo o que aprendi.
Eu queria poder não me render, eu queria poder se forte. Por que os mais fracos, realmente, não têm vez.
Nesse mundo de ódio e rancor o sorriso no rosto não é escasso, a lembrança é a única forma de ainda ser feliz e sonhar ameniza a dor.
Por que não voar, então? Por que não sair por aí sem se preocupar com todo o resto?
Por que não esquecer a intensidade da dor? Por que não tentar estancar a ferida? Por que deixar o sangue escorrer? Por que insistir em ser infeliz?
Vamos, portanto, esquecer o que não sonhamos e tentar ser felizes com o que temos, mesmo que ser feliz pareça um tanto quanto absurdo.
Vamos, dê-me sua mão e pegue na mão de quem quiser salvar. Mas não fuja! Enfrente e domine a parte mais sombria de seu pesadelo real.
Querer lutar para ser feliz é uma atitude normal de todos os homens, mas querer matar para isso, me parece um tanto quanto irracional.
Os macacos já não fazem tanto sucesso na tv.

aaaaah ¬¬

Por que pareço está tão mais cansada do que realmente estou?
Por que todos se fazem de ajudantes fingindo que acreditam que sou uma vítima?
Por que as pessoas não me surpreendem mais?
Por que as atitudes, todas, sempre as mesmas, imutáveis, me parecem tão sem nexo agora?
Por que não tenho mais saco para algumas “brincadeiras” anteriormente tão sedutoras?
Por que não chamo de maturidade, mas de um pouco de sanidade?
Que sarcasmo é esse que me falta na hora de falar certas verdades?
A chuva já nem parece ser tão sagrada!
Tudo em demasia torna-se enjoativo!
Inclusive, amor?
Amor!
O que é de fato o amor?
Tantos medos, sobre isso não falo mais.
Prefiro me esconder nos meus sonhos infantis e nas responsabilidades adultas.
Não quero mais ficar em silencio falando tantas coisas que ninguém liga!
Conteúdo.
È o que todos buscam!
Cansei de parecer tão assim: sei lá!!
“Nessa vida tudo passa,
Aquela fase também passou!”
Sempre, na história inclusive, o amor ou o ultra-amor, passam dando espaço para seus opostos. Temo por mim! O que ocorrerá agora? Um naturalismo de minh’alma não será muito favorável para meu bem-estar.
Mas confio no poder da necessidade...
O melhor acontecerá...
Nada de segredos, só a pura verdade, fria e violenta...

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

VOCÊ PODE FAZER A DIFERENÇA!

Lembra quando você era criança e pensava que podia fazer qualquer coisa?

Você ainda pode.

Porque muito do que consideramos impossível é fácil de ser superado. Se você ainda não notou, nós vivemos num lugar onde um indivíduo pode fazer a diferença.



Amor de verdade, não passa!

Como quem diz as palavras sábias na sua simplicidade, que "tudo passa",corrijo que não passa, não. Mas dói menos com o tempo.
Chora o que há para chorar.

Tenho andado um pouco alienada. :T

Tenho andado um bocado alienada do resto do mundo e tenho-me concentrado no meu umbigo. Sei que quem se interessa compreenderá, de certeza. Ou mesmo que não compreendam sei que saberão esperar o que eu preciso. Não me afastei do mundo. Apenas faço algo por mim. Rio tudo o que nunca ri e choro o que há para chorar. Canso-me tudo o que é demasiado e ocupo todos os minutos.
Não me levem a mal. Todos as pessoas que se importam e até insistem em mim. É uma questão de prioridades. E quando não há mais ponta por onde esticar, temos de escolher o que é mais importante, sem roubar importância ao que a tem. Preciso disto e fá-lo-ei independentemente de tudo. Mesmo apesar de todos os obstáculos que surgem e todos os maus-olhados que carrego em cima dos ombros.
Desculpem-me mas acredito que os motivos pelos quais estou menos contactável agora, tornar-me-ão numa pessoa mais feliz ou realizada, espero. Traço o meu caminho.
Hoje estou tão em baixo que não vou falar sobre o que me aflige. Não vou falar sobre a vontade de chorar que ocupou tantos minutos deste dia. Nem vou falar do sentimento de fraqueza que me cortou a alma, nem da sensação de que todos os anjos conspiram contra mim e testam a minha persistência, nem da tristeza que a maldade e inveja me provocam. Não vou falar do medo de ficar sozinha entre tanta gente, porque parece uma frase tão banal. Tão pouco vou falar sobre a angústia que me oferece pesadelos todas as noites. Não vou falar da necessidade de depender de alguma coisa, para acordar todos os dias e me concentrar nesse ponto, sem saltar para a estrada e ser atropelada pelos meus próprios fantasmas. Não quero falar de mim hoje porque corro o risco de escrever alguma tragédia de novela mexicana...