sexta-feira, 25 de setembro de 2009

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Alguns dizem: "Eu sei pelo que você está passando", mas ninguém sabe. Nem eu sei direito ainda. Tento me recompor, mas falho. Sinto-me sufocar com tamanha saudade. Falta-me ar. Já perdi a conta de quantas noites mal dormidas, de quantas vezes li e reli as coisas tão lindas que você escreveu. Não me importo se começa a escorres lágrimas, porque posso estar triste, mas choro de felicidade por ter você. Afinal, "Nenhum contratempo se compara à alegria que me provocas, e à felicidade que sinto toda vez que penso em ti". Sinto sua falta, meu amor, e muita.

' Apesar dos pesares, eu sempre vou te amar!

Sinto saudade do futuro, saudade do recente passado, saudade do presente. Saudade do teu abraço forte que me diz que tudo vai ficar bem, escondido aí na tua casa enquanto esperamos amanhã para nos ver outra vez.

Não quero imaginar como vou acabar lidando com a distância. Na verdade tem muita coisa que me corrói por dentro sem parar e eu sem perceber. Só que ando mentindo pra mim mesma, achando que de repente tudo pode se ajeitar para nós, assim, num passe de mágica mesmo. Quando no instante seguinte, dou-me conta de que não vai acontecer. Desabo.

Sei que nada disso devia me acontecer, e que é meio egoísta falar assim sendo que você sente (quase) a mesma coisa e me ajuda ao invés de também demonstrar fraqueza. E desde o começo sabia que ia ser assim, sabíamos. Mas só não imaginava que podia sentir tanto. Tudo. Um mundo inteiro de sentimentos multiplicados aqui dentro.

Mas depois de pesar tudo isso, eu me dou conta de que nada doeria tanto se não fosse real. E sei que até pouco tempo atrás preferia viver um mundo fantasioso, ameno. Indiferente, era como me sentia em relação à tudo isso de agora. Não mais. Só depois dessa luz toda, consigo visualizar a prática da vida, em que pude me colocar finalmente vivendo, e não existindo. E afinal, apesar de qualquer coisa, sei que estarás comigo. Obrigada por ter aparecido (e por ter que ir embora) quando eu mais precisava. E apesar do choro, continuo feliz, mantenho-me confiante.

' Eu não Gostaria ...

Eu não gostaria de ter que voltar a ver....
Às vezes a ajuda parece esmola e o sorriso, sarcástico.
Não apresento muita paciência para certas atitudes infantis, sinto vontade de ignorar totalmente e de fingir que nem é comigo ou partir para cima e mostrar tudo o que aprendi.
Eu queria poder não me render, eu queria poder se forte. Por que os mais fracos, realmente, não têm vez.
Nesse mundo de ódio e rancor o sorriso no rosto não é escasso, a lembrança é a única forma de ainda ser feliz e sonhar ameniza a dor.
Por que não voar, então? Por que não sair por aí sem se preocupar com todo o resto?
Por que não esquecer a intensidade da dor? Por que não tentar estancar a ferida? Por que deixar o sangue escorrer? Por que insistir em ser infeliz?
Vamos, portanto, esquecer o que não sonhamos e tentar ser felizes com o que temos, mesmo que ser feliz pareça um tanto quanto absurdo.
Vamos, dê-me sua mão e pegue na mão de quem quiser salvar. Mas não fuja! Enfrente e domine a parte mais sombria de seu pesadelo real.
Querer lutar para ser feliz é uma atitude normal de todos os homens, mas querer matar para isso, me parece um tanto quanto irracional.
Os macacos já não fazem tanto sucesso na tv.

aaaaah ¬¬

Por que pareço está tão mais cansada do que realmente estou?
Por que todos se fazem de ajudantes fingindo que acreditam que sou uma vítima?
Por que as pessoas não me surpreendem mais?
Por que as atitudes, todas, sempre as mesmas, imutáveis, me parecem tão sem nexo agora?
Por que não tenho mais saco para algumas “brincadeiras” anteriormente tão sedutoras?
Por que não chamo de maturidade, mas de um pouco de sanidade?
Que sarcasmo é esse que me falta na hora de falar certas verdades?
A chuva já nem parece ser tão sagrada!
Tudo em demasia torna-se enjoativo!
Inclusive, amor?
Amor!
O que é de fato o amor?
Tantos medos, sobre isso não falo mais.
Prefiro me esconder nos meus sonhos infantis e nas responsabilidades adultas.
Não quero mais ficar em silencio falando tantas coisas que ninguém liga!
Conteúdo.
È o que todos buscam!
Cansei de parecer tão assim: sei lá!!
“Nessa vida tudo passa,
Aquela fase também passou!”
Sempre, na história inclusive, o amor ou o ultra-amor, passam dando espaço para seus opostos. Temo por mim! O que ocorrerá agora? Um naturalismo de minh’alma não será muito favorável para meu bem-estar.
Mas confio no poder da necessidade...
O melhor acontecerá...
Nada de segredos, só a pura verdade, fria e violenta...

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

VOCÊ PODE FAZER A DIFERENÇA!

Lembra quando você era criança e pensava que podia fazer qualquer coisa?

Você ainda pode.

Porque muito do que consideramos impossível é fácil de ser superado. Se você ainda não notou, nós vivemos num lugar onde um indivíduo pode fazer a diferença.



Amor de verdade, não passa!

Como quem diz as palavras sábias na sua simplicidade, que "tudo passa",corrijo que não passa, não. Mas dói menos com o tempo.
Chora o que há para chorar.

Tenho andado um pouco alienada. :T

Tenho andado um bocado alienada do resto do mundo e tenho-me concentrado no meu umbigo. Sei que quem se interessa compreenderá, de certeza. Ou mesmo que não compreendam sei que saberão esperar o que eu preciso. Não me afastei do mundo. Apenas faço algo por mim. Rio tudo o que nunca ri e choro o que há para chorar. Canso-me tudo o que é demasiado e ocupo todos os minutos.
Não me levem a mal. Todos as pessoas que se importam e até insistem em mim. É uma questão de prioridades. E quando não há mais ponta por onde esticar, temos de escolher o que é mais importante, sem roubar importância ao que a tem. Preciso disto e fá-lo-ei independentemente de tudo. Mesmo apesar de todos os obstáculos que surgem e todos os maus-olhados que carrego em cima dos ombros.
Desculpem-me mas acredito que os motivos pelos quais estou menos contactável agora, tornar-me-ão numa pessoa mais feliz ou realizada, espero. Traço o meu caminho.
Hoje estou tão em baixo que não vou falar sobre o que me aflige. Não vou falar sobre a vontade de chorar que ocupou tantos minutos deste dia. Nem vou falar do sentimento de fraqueza que me cortou a alma, nem da sensação de que todos os anjos conspiram contra mim e testam a minha persistência, nem da tristeza que a maldade e inveja me provocam. Não vou falar do medo de ficar sozinha entre tanta gente, porque parece uma frase tão banal. Tão pouco vou falar sobre a angústia que me oferece pesadelos todas as noites. Não vou falar da necessidade de depender de alguma coisa, para acordar todos os dias e me concentrar nesse ponto, sem saltar para a estrada e ser atropelada pelos meus próprios fantasmas. Não quero falar de mim hoje porque corro o risco de escrever alguma tragédia de novela mexicana...